Se tem uma festa que parece saída de um sonho maluco para amantes do tomate, é La Tomatina, celebrada em Buñol, na Espanha. Imagine ruas inteiras tingidas de vermelho, centenas de toneladas de tomate voando pelo ar, risos e uma sensação de liberdade que só uma verdadeira “guerra de tomate” pode proporcionar. Vamos juntos mergulhar nessa loucura deliciosa?
Origens que surgem do improviso
A história da Tomatina mistura tradição, bagunça e rebeldia jovem. Tudo começou em 1945, durante um desfile. Dizem que um grupo de adolescentes, provocados por uma situação qualquer, começou a arremessar tomates uns nos outros. A briga virou ritual, virou festa, virou tradição. A partir dos anos 50 houve proibições, mas a vontade do povo falou mais alto, e em 1980 o governo local assumiu oficialmente a festa.
Como é essa festa na prática?
• Acontece sempre na última quarta-feira de agosto.
• Começa cedo, com o tradicional “palo jabón”: um poste escorregadio, um presunto no topo, e quem conseguir escalar até o topo ganha o troféu simbólico. Depois desse ritual, solta o primeiro tiro que marca o início da batalha de tomates.
• São usados tomates maduros demais para consumo, o que evita desperdício direto de alimento bom. Eles são cultivados especificamente para esse fim ou aproveitados quando já não servem para o consumo convencional.
• A guerra dura cerca de uma hora. Quando o segundo disparo soar, acabou. Todos os tomates devem parar de voar.
Regras & conforto na bagunça
• Apesar de toda a graça, a Tomatina tem suas regras para garantir que todo mundo se divirta sem grandes riscos:
• Esmagar o tomate antes de jogar, pra evitar machucar quem for atingido.
• Usar roupas velhas e sapatos fechados, pois depois dificilmente vão sobreviver ilesos.
• Proteção para os olhos pode ajudar bastante, o ácido do tomate, quando espirra, incomoda. Óculos de natação ou algo similar são bem-vindos.
Por que La Tomatina encanta o mundo?
• É uma explosão de alegria pura. Sem competição séria, sem vencedores ou vencidos, só diversão em estado bruto.
• A festa tem forte apelo visual: todo mundo pintado de vermelho, ruas tomadas, risos, camaradagem com desconhecidos. Uma experiência sensorial.
• É também um ponto de encontro cultural: pessoas de muitos países viajam para Buñol para viver isso ao vivo. A festa se tornou um ícone turístico.
E o tomate nesse show todo?
Nós que adoramos tomate sabemos que cada tomate tem seu propósito. Na Tomatina, ele vira protagonista de uma festa coletiva. Ele sai dos campos para sujar, para bater, para colorir, para fazer rir. E, de certa forma, mostrar que o tomate pode ser muito mais que ingrediente, pode ser cúmplice da diversão.
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